Ele olhou no espelho, abaixou os olhos para as mãos machucadas e voltou a encarar sua própria face.
Segredos, disse a si mesmo. Tão puramente acabados quanto ele próprio. Eram os segredos que ainda o mantinham vivo. Eram aqueles malditos segredos que faziam com que sua existência não fosse uma inútil tentaiva da seleção natural de sua família. Sim, eram os segredos seus mais preciosas motivos, seus maiores tesouros. Era por estes segredos que Regulus continuava ali sem impedir que suas pernas o levassem correndo pra longe de todas aquelas pessoas odiosas, pra longe do cheiro de sangue.
Nunca houvera verdadeiramente nada de que ele se orgulhasse. Não havia nada que o fizesse tentar seguir em frente. Mas sempre haveria os segredos.
terça-feira, 3 de junho de 2008
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Um comentário:
Você realmente ama o Regulus - e eu acho isso amplamente saudável ^^ Eu não sei como você consegue se envolver tão afinco com o psique dele, sabe, mas as produções são monstruosas. Oras, veja esse pequeno pedaço de texto!!!!!! Tem tanto arrependimento e coisas ocultas que dá para pensar muito.... E um brinde a família mais corrompida de todas!
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