George viu a pequena criança nos braços da esposa, e percebeu que em nada se parecia consigo. Ele sabia que aquilo era a forma de continuar.
Sem Fred.
E ele sentia que estava traindo o irmão, sentia que não deveria ser feliz sem aquele homem ao seu lado. Ninguém nunca lhe dissera, porém, que ter um filho anulava todas as dores.
Talvez não anular, mas perto da felicidade de segurar aquela pessoa tão pequena entre seus próprios dedos, todas as dores do mundo pareciam simplesmente fantasmas cinzentos. Até mesmo Fred...
E quando George sentiu o calor daquele corpinho entre seus braços, reviveu a felicidade que só havia sentido ao lado de uma outra pessoa. Não hesitou quando pediram que nome daria ao filho.
terça-feira, 1 de abril de 2008
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Um comentário:
Injuriados deste mundo: uni-vos!
Doe muito isso. Doe mesmo. George sem Fred... George com Fred II...
Sabe, apesar de muitos conseguirem escrever esse sentimento tão agudo em George (momento off: autora fdm!! Por que contou que o George nunca superou a morte do irmão!? Nõa que eu esperasse que ele conseguisse seguir em frente sem grandes problemas, sabe, mas NUNCA é uma palavra forte.), acho que ninguém estará realmente apto para sentí-lo.
É um machucado constante...
Eu vou recolher os cacos do meu coração aqui, okay?!
beijos.
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